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Manaus – A incidência de doenças respiratórias fica mais elevada neste período do ano em Manaus. Em pleno verão amazônico, o número de crianças internadas por bronquiolites, bronquites, pneumonias e laringite é grande.
De acordo com o pediatra Luiz Britto, presidente da Sociedade de Pediatria Clínica do Amazonas e Preceptor da Residência Médica de Pediatria do Amazonas, as crianças menores de dois anos são as mais afetadas pela fumaça da cidade.
“O pulmão dessas crianças está em formação comparados com um pulmão adulto. Por isso que a evolução de uma bronquite ou de uma pneumonia nesse público é mais fácil, por isso o número de internações nesta faixa etária é muito grande”, explicou Britto.
Sintomas
O pediatra alerta que a tosse contínua é o principal sintoma de que a criança está inalando uma substância tóxica, além da falta de ar e o cansaço.
“Os pais devem ficar atentos a tosse, que nós podemos chamar de tosse de cachorro, que ocorre principalmente antes de dormir e a sequência respiratória, ou seja, os movimentos respiratórios ficam acelerados e bruscos para o padrão normal. Nesses casos o pai deve procurar um pronto atendimento para a avaliação médico”, alertou o médico.
Cuidados
Britto informa que é contraindicado o uso de qualquer pomada ou gel no peito da criança e que o ideal é diminuir a umidade do ambiente doméstico.
“Caso a pessoa não tenha como comprar um umidificar, uma bacia com água resolve a questão da umidade do ambiente. Evitar sair com crianças durante a noite e manter as janelas e portas fechadas durante a madrugada”, indicou Luiz.
Outra preocupação deve ser com a higiene do ar condicionado e do ambiente da casa que sejam refrigerados pelo aparelho e que tenham infiltrações e mofo nas paredes.
“Não se deve deixar crianças, nem adultos, dormindo em um lugar onde haja o ar e mofo na parede, porque isso pode causar doenças respiratórias. Uma dica é passar água e sabão no mofo, caso não resolva é possível usar um impermeabilizante”, explicou o médico.
Para a servidora pública, Janaynna Oliveira de 31 anos, esse período é um momento de extremo cuidado a filha Maria Clara, de 5 anos de idade, que tem rinite alérgica.
“A inalação da fumaça faz com que a Maria obstrua a respiração muito fácil. Ela fica fadigada, tem dificuldade para dormir. Há momentos em que nós precisamos correr para o Pronto Socorro para ela fazer nebulização e tomar os medicamentos adequados por conta das crises decorrentes deste período”, explicou Janaynna.
Ainda, de acordo com a mãe, os cuidados domésticos são de fundamental importância para ajudar a filha. Em vez de varrer, passam pano no chão, lavam o ar condicionado regularmente e tomam cuidado com saídas para lugares onde há muita fumaça.
Andreza Cunha
FONTE: Portal Em Tempo
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